terça-feira, 14 de setembro de 2010

Plástico

Quer saber, minha flor? É que eu sempre achei a Morte uma atrizpersonagem convincente. Apesar da cafonice da veste trapo negro parangolé e da ineficiência de gadanha ferrugem lenta lenta, Ela sempre sempre terá seu charme kitsch. Ao vento dos que apagam velas, tudo fica muito plástico, enquanto flores como você ficam rijas eternidades para mim...

Sabe, quando eu era criança ela fugia da vacina; Depois parei.

Mas, sabe-se lá por que, recusei até a morte a antitetânica.

3 comentários:

  1. Gostei desse! Diferente dos outros(adoro os outros). *-*

    ResponderExcluir
  2. Vacinei me muito, evito morte minha, evito morte pós ventre.

    Beijinhos da Gi

    ResponderExcluir
  3. estava pensando agora cá com meus botões que esse texto daria um bom "diálogo" com uma boneca inflável! :P anyway, amo vocês duas como o amor desbotado de flor de cemitério. kkk

    ResponderExcluir