segunda-feira, 17 de junho de 2013

Litros diários

me dizem não ser suco
como não? se vem do fruto
daquele que pega no pé

que chamem então 'té de chá
desde que tinto me pinte
o
e
s
ô
f
a
g
o
que amargo me jogue a real
pois de doce me basta a vida...

e se um dia, quiçá
a pressão não 'guentar

fraca é ela

não meu café



2 comentários:

  1. Uma ode ao café. Me lembrou Maiakovsky:"melhor morrer de vodca do que de tédio". Gostei especialmente de "de doce me basta a vida". A conclusão foi excelente: sarcástica e sem receio de demonstrar o amor (dependência?) por essa substância tão importante em nossas vidas - e tão cheia de propriedades estimulantes...

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  2. EXATO! na verdade, como deves ter percebido, o poema nasceu de um comentário teu, foi o primeiro que escrevi morando aqui e acho que combina com a cidade. ihih

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