terça-feira, 19 de outubro de 2010

História de pescador

Escrevia como pescava. Bom, nunca pescara muito na vida, mas sentia que entendia à beça daquilo. Era só tentar se ater a feitos mundanos. Ordinários... E esperar... Enumerar e classificar coisas... E esperar... E se entediar. Bastante.

E de repente, zás, o peixe akáshico na linha que divide planos; Que ato cruel e um tanto egoísta pode ser uma pescaria! Mas se alegrava porque poderia trazer a seus amigos terrenos uma lembrança daquele gostinho de Mar... (Naquela mesma efêmerinfinita comunhão de universos)

E pôs-se a multiplicar peixes e mentirinhas carne branca.

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