Escrevia como pescava. Bom, nunca pescara muito na vida, mas sentia que entendia à beça daquilo. Era só tentar se ater a feitos mundanos. Ordinários... E esperar... Enumerar e classificar coisas... E esperar... E se entediar. Bastante.
E de repente, zás, o peixe akáshico na linha que divide planos; Que ato cruel e um tanto egoísta pode ser uma pescaria! Mas se alegrava porque poderia trazer a seus amigos terrenos uma lembrança daquele gostinho de Mar... (Naquela mesma efêmerinfinita comunhão de universos)
E pôs-se a multiplicar peixes e mentirinhas carne branca.
Nenhum comentário:
Postar um comentário